Para aqueles que não se querem confundir com a multidão, apresentamos os carros mais exclusivos e menos vendidos em 2017.
No último ano, assistimos a um aumento de vendas de veículos automóveis, tendência que se vem verificando há um par de anos. A grande maioria das marcas registou um crescendo de unidades comercializadas, mas há sempre alguns modelos e marcas de que só se vendem algumas viaturas, por serem de alto luxo e custarem centenas de milhares de euros.
Na lista dos veículos menos vendidos no ano findo em Portugal, esta classificação negativa é encabeçada pela Lotus, com zero veículos comercializados contra 5 em 2016.
Num surpreendente segundo lugar surge a Lancia, marca italiana do grupo Fiat que gozou de um enorme prestígio desde 1906 e ao longo de inúmeras décadas, com uma imagem construída por famosos veículos desportivos e inúmeros sucessos nos Mundiais de ralis. Atualmente comercializa um único modelo, o Ypsilon, que ainda tem mercado em Itália, mas Sergio Marchionne, CEO do grupo Fiat, já declarou que não vai financiar o relançamento da marca, concentrando-se na Alfa Romeo. E não há sequer planos para vender este emblema de prestígio.
Curiosamente, no último Salão de Genebra, a Lancia apresentou uma edição especial do Ypsilon, sintomaticamente designada por Unyca. Como resultado desta política de descontinuação da Lancia, de 2613 unidades vendidas em Portugal em 2000, caiu-se para 35 em 2016 e no ano findo só foram vendidas duas unidades a fiéis e saudosistas amantes da centenária marca.
Mais normal é o terceiro posto ocupado pela Lamborghini, com quatro bólides vendidos (dois em 2016).
A Bentley com dez veículos comercializados ocupa o quarto posto, mas está em crescendo face às quatro unidades de 2016.
Surpresa para alguns é a Aston Martin, com 16 veículos vendidos em 2017 (sete em 2016), superar a Bentley.
Caros, exclusivos e superdesportivos, os modelos da Ferrari têm uma carteira de poucos mas bons fãs, pelo que não apresentam de ano para ano grandes flutuações nas vendas: 20 unidades em 2017 (17 no ano anterior).
A seguir surge a Maserati, com vendas em crescendo: 52 veículos no ano findo contra 43 em 2016.
Na posição seguinte, mas muito acima em números, já na casa das centenas, a Porsche vendeu 207 carros em 2017, um bom aumento face aos 132 em 2016.
O nono lugar desta lista negativa é ocupado pela Jeep que, ainda assim, com 289 veículos em 2017 face aos 172 em 2016, ganhou quota de mercado. Note-se que a representação da marca em Portugal foi recentemente alvo de uma reestruturação, com renovação da rede de concessionários, e é de esperar que os números continuem a crescer.
A fechar esta lista, mas com igual tendência positiva está a Suzuki, em francos progressos, com 423 veículos comercializados em 2017, registando um aumento de vendas de 66,5% (254 em 2016).
Note-se que um fabricante famoso e de prestígio, a Rolls-Royce, que em 2005 vendeu em Portugal 27 veículos, não regista qualquer venda de viaturas novas tanto em 2016 como em 2017.
Do outro lado da tabela, mantêm-se as posições das dez marcas mais vendidas, com o pódio a ser ocupado pela Renault(um campeão crónico com 30.112 unidades em 2017), seguido bem abaixo pela Peugeo (21.102) e pela Volkswagen(16.473). Nos dez primeiros, o fabricante alemão foi o único que teve quebra de vendas (se bem que ligeira, -3,3% face às 17.031 em 2016). Disso se aproveitou a Mercedes-Benz que, com um aumento de 6,3% nas vendas (15.308 em 2016 e 16.273 em 2017) já está morder os calcanhares à Volkswagen. O top-ten, completa-se com BMW (14.534), Opel (13.186), Nissan (12.975), Fiat (12.022), Citroen (10.058) e Audi (9614).
Fonte. KBB.sapo.pt